A importância das máquinas no agronegócio

A mecanização da produção agrícola revolucionou o agronegócio brasileiro, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Ela proporcionou um aumento expressivo da produtividade, da eficiência e da qualidade das operações agropecuárias, até então, realizadas manualmente.

Entre as melhorias proporcionadas pela mecanização agrícola estão a maior rapidez dos processos de plantio e colheita, maior facilidade para manejo e manutenção das lavouras, maior produtividade e até mesmo padronização dos processos. Segundo o último senso do IBGE (2017), entre tratores, semeadeiras, colheitadeiras e adubadeiras (e/ou distribuidoras de calcário), o Brasil já conta com mais de 2 milhões de máquinas.

De fato, sem a mecanização do campo seria impossível suprir a demanda atual mundial de alimentos e outros produtos oriundos do agro. Porém, se por um lado a mecanização traz eficiência e produtividade, por outro, ela pode ser também fonte de gastos. 

A operação inadequada das máquinas pode trazer custos adicionais e desnecessários para o produtor. A mão de obra que opera as máquinas continua sendo uma mão de obra, por vezes, desqualificada e com baixo grau de instrução. Sendo assim, as máquinas, muitas vezes são operadas de maneira inadequada e ineficiente, e o que era para gerar ganhos, pode acabar resultando em prejuízos para o produtor.

Portanto, as máquinas e implementos agrícolas devem ser pontos importantes de atenção na fazenda, uma vez que estes ativos não só representam grandes investimentos para o produtor, mas também representam o coração de toda a operação agrícola. A operação ótima das máquinas no campo também pode ser fator decisivo para determinar as margens da operação e a lucratividade do produtor. Ociosidade e mau uso, são alguns dos principais problemas que o produtor encontra com relação ao uso de seu maquinário e que fazem seus custos operacionais aumentarem substancialmente.